A Terra chora a perda de uma parte dela que
nunca irá retornar. E, enquanto as espécies que são vulneráveis mudam de um
status “em perigo” para um status “em extinção”, ela chora por uma parte amada
de si mesma que está sendo deixada para trás.
Sabemos que a Floresta Amazônica é essencial ao
bem-estar do Planeta.
Sabemos que as suas florestas respiram o ar vital na ecosfera da Terra, e que a sua terra e árvores abrigam uma diversidade de espécies inigualáveis em número na Terra.
Sabemos que as suas florestas respiram o ar vital na ecosfera da Terra, e que a sua terra e árvores abrigam uma diversidade de espécies inigualáveis em número na Terra.
E, no entanto, o que não sabemos é que esta
floresta, estas terras que se estendem por milhares de quilômetros, não podem
ser substituídas facilmente. O que uma vez desaparece através da extinção, não
será identicamente reproduzido, nunca, pois as condições que o produziram, não
podem ser igualadas. Estas condições mudaram e estão mudando. Embora a Amazônia
possa se curar se as práticas humanas que impedem tal cura não continuarem, não
trará de volta a diversidade precisa da vida que lá tem estado desde tempos
imemoriais. Ela trará ao ser novas formas de vida, cada uma sendo sensibilizada
através da intenção Divina do Criador, mas não trará novamente aquilo que se
tornou parte de seu passado histórico.
A Terra lamenta esta perda. Ela se angustia
pela perda de uma parte sua que nunca irá retornar. E enquanto as espécies que
são vulneráveis mudam de um status “em perigo” para um status “em extinção”,
ela lamenta pela sua parte querida que está sendo deixada para trás.
Ouçam os gritos da Terra em luto. Sintam a
perda dentro do seu próprio coração, pois é a indiferença humana em relação à
vida sagrada da própria floresta que é a causa desta perda.
Hoje, sabe-se que as palmeiras que são
encontradas na Amazônia estão começando a produzir sementes cada vez menores,
sementes que têm menos probabilidade de reprodução. Esta adaptação evolutiva,
alguns dizem, é causada pela perda do habitat dos animais que levavam as
sementes das palmeiras de um local a outro, permitindo que novas árvores
crescessem em novos locais. Estes animais de grande porte, tendo perdido o seu
habitat devido ao aquecimento da temperatura e do desmatamento, não podem mais
carregar as sementes das palmeiras para o plantio. E assim é suposto que as
palmeiras começaram a produzir sementes menores, de modo que animais menores
que fazem ainda parte do seu ecossistema local, pudessem levá-los para longe em
suas viagens e depositá-las em solo fértil. No entanto, as pequenas sementes
não são tão viáveis quanto as maiores, e assim as palmeiras podem também
começar a diminuir em número, e elas, também, podem se tornar uma espécie em
extinção.
A Terra lamenta pelas suas palmeiras e pelos
animais que perderam os seus lares, por causa das práticas, indiferentes à
floresta antiga. Ela pede a todos que ouçam os seus lamentos, para que saibam
que não há nenhuma ação em relação à Terra, que não importe. Todas as ações, ou
contribuem para a sua saúde maior, ou a afastam dela. Não há tal coisa como
separação.
A Terra sabe, como todos vocês que estão na
forma humana ainda não sabem, que há somente um corpo e que todos fazem parte
dele. Cada membro deste corpo tem um efeito no todo, conscientemente ou não. A
perna pode não saber que é parte de todo um organismo humano, mas é afetada
pelo sangue e pelo oxigênio que flui através dela, através do coração e dos
pulmões, e pelos rins que expelem os resíduos, da forma a que se destinam. A
perna pode também afetar o funcionamento global de todo o corpo humano quando
está inflamada, infectada, inchada ou portadora de uma doença de algum tipo.
Todas as condições que acontecem à parte, acontecem ao todo, e assim é com o
corpo da Terra também.
A deterioração e a profanação da Floresta
Amazônica é uma grande perda, e para as palmeiras que já estão se produzindo em
menor número, com menos sementes viáveis, isto já começou de uma forma
significativa.
Ouçamos os gritos da Terra. Vamos responder a
eles a partir dos recessos de nossos corações que afastam a indiferença, mas
que permanecem em relacionamento com a vida do mundo, em todos os momentos.
Sejamos conscientes da habitação que compartilhamos – a dádiva Divina que nos
foi tão graciosamente oferecida como um lar e que somos convidados a tratar com
reverência e respeito.
Pois, não há desvio a partir deste pedido.
Devemos renunciar a nossa sensação de isolamento, a fim de respondermos ao
apelo da Terra pela unidade, pois é o seu tempo, é a sua vida e somos todos
parte disto, escolhamos estar em plena consciência disto ou não.
Que a sagrada Terra seja abençoada e que todos os seres venham a ter conhecimento de sua unidade no corpo que a todos contém.
Que a sagrada Terra seja abençoada e que todos os seres venham a ter conhecimento de sua unidade no corpo que a todos contém.
Direitos Autorais:
Fonte: http://lightomega.org/
Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br
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Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br
Luz de Gaia
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