quinta-feira, 15 de agosto de 2013

IRRESPONSABILIDADE



        Não é coerente  que cada um de nós trabalhe para alcançar a própria felicidade? Não é lógico que devemos nos responsabilizar apenas por nossos atos? Não nos afirma a sabedoria do Evangelho que seríamos conhecidos , exclusivamente , pelas nossas obras?
       Fazer os outros felizes é missão impossível de realizar, se acreditarmos que depende unicamente de nós a plenitude de sua concretização. Se assim admitimos, passamos, a partir de então, a esperar e  cobrar a retribuição; em outras palavras, a reciprocidade. Não seria mais fácil que cada um de nós conquistasse sua felicidade para que depois pudesse desfrutá-la, convivendo com alguém que também a conquistou por si mesmo? Qual a razão de a ofertamos aos outros e, por sua vez, os outros concederem a nós? Por certo, só podemos ensinar ou partilhar o que aprendemos. 
        Assim disse Pedro, o apóstolo: " Não tenho ouro nem prata: mas o que tenho, isso te dou."
        Dessa maneira, vivemos constantemente colocando nossas necessidade em segundo plano e, ao mesmo tempo, nos esquecendo de que a maior de todas as responsabilidades é aquela que temos para com nós mesmos. 
       Os acontecimentos exteriores de nossa vida são oresultado direto de nossas atitudes internas. A princípio, podemos relutar para assimilar e entender este conceito, porque é melhor continuarmos a acreditar que somos vítimas indefesas de forçasque não estão sob o nosso controle. Efetivamente, somos nós mesmos que fazemos nossos caminhos e depois os denominamos de fatalidade. 
       É inevitável para todos nós o fato que vivemos , ivariavelmente, escolhendo. A condição primordial do livre arbítrio é a escolha e, para que possaMos viver, torna-se indispensável escolher sempre. Nossa existencia se faz através de um processo interminável de escolhas sucessivas.

Texto do livro: As Dores da Alma/Francisco do Espírito Santo Neto ditado por Hammed.

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