segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PROCESSO DE LIBERTAÇÃO DA CULPA




“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.” Joanna de Ângelis









Processos de Libertação da Culpa

Há uma culpa saudável que deve acompanhar os atos humanos quando os mesmos não correspondem aos padrões do equilíbrio e da ética. Esse sentimento, porém, deve ser encarado como um sentido de responsabilidade.

Sem ela, perder-se-ia o controle da situação, permitindo que os indivíduos agissem irresponsavelmente.

Todas as criaturas cometem erros, alguns de natureza grave. No entanto, não tem por que desanimar na luta ou abandonar os compromissos de elevação moral.

O antídoto para a culpa é o perdão. Esse perdão poderá ser direcionado a si mesmo, a quem foi a vítima, à comunidade, à Natureza.

Desde que a paz e a culpa não podem conviver juntas, porque uma elimina a presença da outra, torna-se necessário o exercício da compreensão da própria fraqueza, para que possa a criatura libertar-se da dolorosa injunção.

A coragem de pedir perdão e a capacidade de perdoar são dois mecanismos terapêuticos liberadores da culpa.

Consciente do erro, torna-se exequível que se busque uma forma de reparação, e nenhuma é mais eficiente do que a de auxiliar aquele a quem se ofendeu ou prejudicou, ensejando-lhe a recomposição do que foi danificado.

Tratando-se de culpa que remanesce no inconsciente, procedente de existência passada, a mudança de atitude em relação à vida e aos relacionamentos, ensejando-se trabalho de edificação, torna-se o mais produtivo recurso propiciador do equilíbrio e libertador da carga conflitiva.

Ignorando-se-lhe a procedência, não se lhe impede a presença em forma de angústia, de insegurança, de insatisfação, de ausência de merecimento a respeito de tudo de bom e de útil quanto sucede... Assim mesmo, o esforço em favor da solidariedade e da compaixão, elabora mecanismos de diluição do processo afligente.

É comum que o sentimento de vergonha se instale no período infantil, quando ainda não se tem ideia de responsabilidade de deveres, mas se sabe o que é correto ou não para praticar. Não resistindo ao impulso agressivo ou à ação ilegítima, logo advém a vergonha pelo que foi feito, empurrando para fugas psicológicas automáticas que irão repercutir na idade adulta, embora ignorando-se a razão, o porquê.

A culpa tem a ver com o que foi feito de errado, enquanto que o sentimento de vergonha denota a consciência da irresponsabilidade, o conhecimento da ação negativa que foi praticada.

Somente a decisão de permitir-se herança perturbadora, que remanesce do período infantil, superando-a, torna possível a conquista do equilíbrio, da auto-segurança, da paz.

A saúde mental e comportamental impõe a liberação da culpa, utilizando-se do contributo valioso do discernimento que avalia a qualidade das ações e permite as reparações quando equivocadas e o prosseguimento delas quando acertadas.

Joanna de ângelis

domingo, 29 de setembro de 2013

SIMPLESMENTE OUÇA



“…eu não estou pedindo para você concordar comigo. Simplesmente ouça, não se incomode em concordar ou discordar.
Se você apenas fizer isso, algo mágico acontece.
Se a verdade está no que está sendo dito, você será envolvido, seu ser inteiro será puxado como essa fumaça que vem para a minha boca através da pipa. Você se funde e se mistura com o que é dito, como o fumo sagrado, o fogo e a fumaça.
Seu coração sente que “isso é verdadeiro”, sem nenhuma razão.
Confie! A confiança é a porta que o levará ao Grande Espírito.
Não peço que acredite, pois uma crença pertence à razão, e é isso que você tem feito até agora: pensar a respeito, sem experimentar.
Confie! Simplesmente coloque de lado todas as suas defesas, suas armas.
Você já fez um pouco, ao entrar em minha cabana! Você confiou em mim, suas armas estão do lado de fora.
Agora, torne-se vulnerável, pois quando você escuta alguma coisa de peito aberto, escuta tão totalmente que algo muito forte chega até você, não importando se é verdadeiro ou não. Quando você está totalmente vulnerável sua razão fica de lado, como suas armas, e o que é verdadeiro em você fica disponível.
Se o que está ouvindo não for verdadeiro, você sabe.
Se for verdadeiro, você também sabe!
De alguma maneira, você sabe!
Porque a verdade já habita em você, desde sempre.
Quando ela se percebe ressoando no que está sendo dito é como se um tambor fosse tocado. Você toca um tambor e os outros tambores por perto vibram em conjunto.
Um sentimento de plenitude toma conta de você e você sabe: é isso!
De repente, tudo se encaixa, tudo fica claro, a confusão se vai…
As nuvens do caos se dissipam e o céu estrelado fica todo disponível.
As palavras perdem a importância.
Você começou a ouvir o silêncio entre elas.
Você está em casa…” 

White Goose

sábado, 28 de setembro de 2013

O SILENCIO DOS ÍNDIOS


Nós, os índios, conhecemos o silêncio. Não temos medo dele.
Na verdade, para nós, ele é mais poderoso do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram essa sabedoria.
“Observa,escuta e logo atua” nos diziam. Esta é a maneira correta de viver. 
Observa os animais, para ver como cuidam de seus filhotes.
Observa os anciões, para ver como se comportam..
Observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa primeiro com o coração e a mente quietos e então aprenderás.
Quando tiveres observado o suficiente então poderás atuar.
Com os brancos é o contrário. Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas todos tratam de falar.
No trabalho, estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos
e todos falam cinco, dez, cem vezes.
E chamam isso de “resolver um problema”.
Talvez o silêncio seja duro demais para vocês porque mostra um lado que não quereis ver.
Quando estão numa habitação e há silêncio ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons. Então falam compulsivamente mesmo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir. Nem sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido inclusive.
Se começas a falar, eu não vou te interromper. Te escutarei.
Talvez deixe de escutar se não gostar do que estás dizendo.
Mas não vou te interromper.
Quando terminares tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não
estou de acordo a menos que seja importante.
Do contrário simplesmente ficarei calado e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas palavras como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio…


Kent Nerburn

AMOR IMBATÍVEL AMOR







O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por
essência divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se
enriquece à medida que se reparte.
 Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder,
quanto mais se irradia.
 Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua
força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
 Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o
oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de
viver
 É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
 Quando aparente — de caráter sensualista, que busca apenas o prazer
imediato — se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à
frustração.
 Quando real, estruturado e maduro — que espera, estimula, renova —
não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico, sem altibaixos emocionais.
Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da
fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o
comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O amor atravessa diferentes fases: o infantil, que tem caráter possessivo,
o juvenil, que se expressa pela insegurança, o maduro, pacificador, que se
entrega sem reservas e faz-se plenificador.
Há um período em que se expressa como compensação, na fase
intermediária entre a insegurança e a plenificação, quando dá e recebe,
procurando liberar-se da consciência de culpa.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser
fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de
relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos.
Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se
apresentem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança — ciúme,
incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções —, a
necessidade de ser amado caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo,
dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranqüila, a alegria natural e sem alarde, a
exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica,
a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno,
pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alterem as
manifestações da afetividade do ser amado, o amor permanece libertador,
confiante, indestrutível.
Nunca se impõe, porque é espontâneo como a própria vida e irradia-se
mimetizando, contagiando de júbilos e de paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente,
porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...
O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no
íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a
etapa final de todos os anelos humanos.
O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e  prossegue doando, na Sua condição de Amante não amado.
Joanna de Ângellis.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

VAZIO EXISTENCIAL






Nesse processo de superação do primarismo, quan­do o Self adquire discernimento, se não houve um amadurecimento paulatino e cuidadoso, ocorrem, se­gundo Viktor Frankl, em seus estudos e aplicações lo­goterápicos, dois fenômenos que respondem pelo va­zio existencial: a perda de alguns instintos animais, básicos, que lhe davam segurança, e o desaparecimen­to das tradições que se diluem, e antes eram-lhe para­digmas de equilíbrio.
Diante disso, o indivíduo é obrigado a escolher, com discernimento para eleger, dando surgimento a outro tipo de instinto de sobrevivência para prosse­guir lutando. Sem uma decisão clara, torna-se ins­trumento dos outros, agindo conforme as demais pes­soas, em atitude conformista, não reagindo aos im­positivos do meio, perdendo-se, sem motivação, ou se deixa conduzir pelos interesses do grupo, atuan­do conforme o mesmo, que lhe impõe comportamentos agressivos, anulando o seu interesse e alterando o seu campo de ação.
Naturalmente perde o contato com o Self para que sobreviva o ego, e assimilando o que é bem da época, assume os modismos e se despersonaliza.
Nesse vazio que surge, por falta de motivação real para prosseguir, foge para o alcoolismo, para as dro­gas, para o sexo ou tomba em depressão...
Noutras vezes, para ocultar essa lacuna na emoção
— o vazio existencial — refugia-se em comportamentos impróprios, buscando o poder, a glória efêmera atra­vés dos quais chama a atenção, torna-se brilhante sob os focos de luz da fama, neurotizando-se.
Dá-se conta de que as complexas engrenagens do poder e da glória continuam permitindo o vazio interi­or — porque se satura com rapidez das novidades do exterior — percebe também que as compensações do prazer sexual são frustrantes quão ligeiras, produzin­do um certo estado de amargura que parece inexplicá­vel.
Mui comumente surgem comentários no grupo social, a respeito de alguém que tem tudo — dinheiro, família, beleza, inteligência, poder — e, no entanto, pa­rece não ser feliz.
Sucede que esse tudo não preenche o vazio, fal­tando o sentido da vida, seu significado, sua razão de ser.
A tensão de novas buscas e a saturação que de­corre do conseguir, resultam em transtorno neuróti­co.
Com o tempo disponível e falta de objetivo, a úni­ca saída emocional é o mergulho na depressão. Essa ocorrência é comum nas pessoas atuantes que param 
de agir abruptamente, por enfermidades, por aposen­tadoria, pelos feriados e períodos de férias, que lhes abrem as feridas existenciais do vazio.
A psicoterapia unida à logoterapia amenizam a si­tuação, propondo um sentido natural à existência, ob­jetivos duradouros, que exigem esforço, embora sejam compreensíveis as recaídas até a fixação dos novos va­lores.



Livro : Amor Imbatível Amor – Joanna de Ângelis- Psicografia de Divaldo franci

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O LADO OBSCURO DE CADA UM DE NÓS








Passou no seu casamento por aquilo que é quase um facto universal - os indivíduos são diferentes uns dos outros. Basicamente, constituem um para o outro um enigma indecifrável. Nunca existe acordo total. Se cometeu algum erro, esse erro consistiu em ter-se esforçado demasiadamente por compreender totalmente a sua mulher e por não ter contado com o facto de, no fundo, as pessoas não quererem saber que segredos estão adormecidos na sua alma. Quando nos esforçamos demasiado por penetrar noutra pessoa, descobrimos que a impelimos para uma posição defensiva e que ela cria resistências porque, nos nossos esforços para penetrar e compreender, ela sente-se forçada a examinar aquelas coisas em si mesma que não desejava examinar. Toda a gente tem o seu lado obscuro que - desde que tudo corra bem - é preferível não conhecer.

Mas isto não é erro seu. É uma verdade humana universal que é indubitavelmente verdadeira, mesmo que haja imensas pessoas que lhe garantam desejar saber tudo delas próprias. É muito provável que a sua mulher tivesse muitos pensamentos e sentimentos que a tornassem desconfortável e que ela desejava ocultar de si mesma. Isto é simplesmente humano. É também por este motivo que tantas pessoas idosas se refugiam na própria solidão, onde não serão incomodadas. E é sempre sobre coisas de que elas não desejariam estar muito cientes. O senhor não é, obviamente, responsável pela existência destes conteúdos psíquicos. Se, apesar disto, ainda for atormentado por sentimentos de culpa, reflicta então sobre os pecados que não cometeu e que gostaria de ter cometido. Isto poderá eventualmente curá-lo dos seus sentimentos de culpa relativamente à sua mulher. 


Carl Jung, in 'Cartas'                                                                                                                       

terça-feira, 17 de setembro de 2013

CARL YOUNG - FRASES E PENSAMENTOS



Carl Jung foi psiquiatra e psicanalista . Jung foi criado em um vilarejo no nordeste da Suíça. Jung aprendeu desde cedo a não confiar nem acreditar nos pais, por analogia, a desconfiar do resto do mundo. É considerado o pai da psicologia analítica,.
Frases e pensamentos de um dos homens mais brilhantes que passou entre nós na terra.

*****************************************************************************************************

 * Todos nós nascemos originais e morremos cópias.


 * Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são.


 * Ser normal é a meta dos fracassados!


 * A felicidade perderia seu significado se ela não fosse equilibrada pela tristeza.

 * Não conseguimos mudar coisa alguma sem antes aceitá-la. A condenação não libera, oprime


* Toda a gente tem o seu lado obscuro que - desde que tudo corra bem - é preferível não conhecer.

Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.


 * Só aquilo que somos realmente tem o poder de curar-nos.


* Qualquer árvore que queira tocar os céus precisa ter raízes tão profundas a ponto de tocar os infernos.


* Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos.


* Tudo que nos irrita nos outros pode nos levar a um melhor conhecimento de nós mesmos.


* Só em nós mesmos podemos mudar alguma coisa; nos outros é uma tarefa quase impossível.

Toda forma de vício é ruim, não importa que seja droga, álcool ou idealismo.


* A questão não é atingir a perfeição , mas sim a totalidade.


* Não preciso ‘acreditar’ em Deus; eu sei que ele existe.


* Os desejos profundos do coração não são satisfeitos por uma conta bancária.


* Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der.


* Tudo aquilo que não enfrentamos em vida acaba se tornando o nosso destino.

TUDO PASSA







Tudo passa... 

Todas as coisas na Terra passam. 
Os dias de dificuldade passarão... 
Passarão, também, os dias de amargura e solidão. 

As dores e as lágrimas passarão. 
As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão.

A saudade do ser querido que está longe, passará. 

Os dias de tristeza... 
Dias de felicidade... 
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal 
as experiências acumuladas. 

Se, hoje, para nós, é um desses dias, 
repleto de amargura, paremos um instante. 
Elevemos o pensamento ao Alto 
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa, 
a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará' 

E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre, 
semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas. 

Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau 
e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a 
agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade 
e que um dia também passará.

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro 
porque essa é a sua destinação. 

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, 
sem esmorecimento e confiemos em Deus, 
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará.

Tudo passa... 
exceto Deus. 

Deus é o suficiente! 


Chico pegou carona na Epístola de Paulo aos Coríntios: 'Tudo passa'. E escreveu uma das páginas mais sábias da literatura humana.

Um texto que se aproveita a todas as religiões, a merecer reflexão profunda em face dos dias difícieis por que atravessa a Humanidade.

Uma página de amor e esperança para os aflitos.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NO TOPO MAIS ELEVADO DO EU ESPIRITUAL




         O ponto de contato mais elevado que o homem pode tocar é o Eu espiritual. Trata-se da morada na serenidade mais pura, onde os outros não podem chegar. O Eu espiritual é nosso verdadeiro Ser, a centelha Divina: nós somos aquilo. O resto não interessa, ou interessa muito pouco; é a bagagem que carregamos conosco pelas estradas do mundo e que trocamos toda vez, como uma roupa que pode  simplesmente ser trocada; é algo efêmero. Sobre aquele topo há paz que não conhece perturbação.
       Se nossos pensamentos estiverem voltados para o Eu espiritual, estaremos realizando a ligação mais proveitosa para nossa vida espiritual. Concentrar-se em nossa essência divina é tocar o ponto que acende a luz responsável pela iluminação de toda nossa vida. Esta parte eterna do verdadeiro nós mesmos não tem forma, pois está numa dimensão sem limites.
       Mas como nós que vivemos num mundo limitado pela forma, podemos imaginar aquilo que não tem forma? Podemos pensá-lo como uma centelha, pois vem de um centro de luz infinita.
Se detiverem o pensamento concentrado sobre esta centelha, todo resto à sua volta desaparecerá, e terão a impressão de que nada mais existe. Fiquem concentrados o mais possível nesta visão de luiz, gozando da infinita expansão cósmica da grande vida.
       Mas na fugaz existência terrena o Eu espiritual, ou centelha divina, é o farol na direção do qual devemos nos voltar, para não perder de vista o ponto onde precisamos jogar âncora.
        Viver no topo do Eu espiritual é o objetivo ideal da vida. Ele nos orienta para todas as vicissitudes periogosas da existência. É para lá que o sábio se mantém voltado, da mesma   forma que o navegante grego visita sempre a torre da ilha de Faro. 
... reta e sublime
eleva-se  no éter, intrépida,
esta torre,
visível há muitas milhas
de dia; e durante toda a noite
o timoneiro verá arder sobre as ondas
no alto cume,
a grande chama...
...............................................
nem tampouco sentirá falta de um guia
navegando nestas águas.
                                      Posidippo

Fonte: Como evitar as influência negativas/Amadeus Voldben 

INDIVIDUAÇÃO OU INDIVIDUALISMO?


                O que é certo ou errado perante a " crise das incertezas" que dominam a humanidade? Quais são as bússolas para nortear a conduta neste cenário de transformações céleres porque passam as sociedades?
                 A palavra conceito quer dizer idéia que temos de algo ou alguém. Analisamos a vida e os fatos pela ótica individual de nossas conceituações. Nosso entendimento não ultrapassa esse limite.
                 Alguns destes conceitos resultam da vivência. Foram estruturados pelo usos de todos nossos sentidos, adquirindo significados. Chamomo-los experiências. Outros são frutos da capacidade de pensar e adquirir conhecimento. Determinam os pensamentos predominantes na vida mental. Quando criamos fixação emocional a esse padrão do pensar, nasce o preconceito.
                 A experiência leva ao discernimento. O discernimento é a porta para a compreensão. A compreensão identifica a Verdade.
                 O preconceito conduz ao julgamento. O julgamento sustenta os rótulos. os rótulos distanciam da realidade.
                 A atitude construtiva na Obra da Criação depende da habilidade de relativizar. Até mesmo a experiência, por mais preciosa, necessita ser continuamente repensada, evitando a estagnação em clichês.
                 A vida é regida pela Suprema Lei da Impermanência. Certo e errado são critérios sociais mutáveis sob a perspectiva sistêmica . Apesar disto são informações úteis à maioria dos habitantes da terra.  Funcionam como "estacas disciplinadoras". Porém, em certa etapa do amadurecimento espiritual, constituem amarras psicológicas na descoberta da realidade pessoal, cuja riqueza está nos significados únicos construídos a partir dos ditames conscenciais.
                Young chamou de individuação o processo paulatino de expressar singularidade, isto é, a "Marca de Deus" em nós; o ato de talhar a individualidade , áquele ser distinto e único que está latente dentro de nós.
                Na indivuação o critério certo/errado é substituído por algumas perguntas: convém ou não? Quero ou não quero? Serve ou não serve? Necessito ou não necessito? Questões cujas respostas vêm do coração. Somente aprendendo a linguagem dos sentimentos poderemos escutar as mensagens da alma destinadas ao ato de individuar-se . E sentimento é valor moral aferível exclusivamente por nós mesmos no átrio sagrado da intimidade conscencial.
                Somos aquilo que sentimos. As máscaras não destroem essa realidade. Quando aprendemos o auto-amor, abandonamos o "crítico interno" que existe em nós e passamos a exercer a generosidade de autoperdão, ou seja, a aceitação incondicional da criatura ainda imperfeita que somos. Nossa integração com a verdade depende do conhecimento dessa realidade particular : escutar a alma! Ela se manifesta na consciência cujos sentimentos constituem o espelho. Através das sensações, no seu sentido mais amplo, a alma se manifesta.
                Escutando a alma, conectados à sua sabedoria interior, desligamos dos padrões, normas, ambientes, pessoas e filosofias contrárias à nossa felcidade e inadequadas ao caminho particular de aprimoramento.
Ermance Dufaux psicografia de Wanderley de Oliveira.




            

IDENTIFICANDO SUAS DEFESAS





                  O quanto somos neuróticos? Sabemos sim o quanto estamos iludidos a respeito da "normalidade", ou seja, de como nos rotulamos de "normais", mesmo trazendo tantas marcas psíquicas e físicas. Através dessa conscientização, tentaremos rasgar os mitos que tanto nos impedem de ser mais felizes.
                 Podemos iniciar admitindo que somos todos neuróticos.Esse é o preço que o homem pagou pela sua racionalidade; desse mal todos padecemos, e é melhor deixar cair de vez por todas os preconceitos que nos impedem de admitir isso. Não agir dessa forma é sinal de que estamos num grau de neurose bem mais intenso, que sequer nos permite retomar a evolução natural para o crescimento. 
                Sem essa consciência nada será possível. Se nos considerarmos dono da verdade, empacaremos na metade do caminho, quando ainda há tanto a ser percorrido e tanto a ser vivido. A virtude pertnce às pessoas que admitindo estar comprometidas num grau maior ou menor de neurose, começam a buscar os esclarecimentos necessários para uma sobrevida mais cheia de graça e de satisfações, que permita maior vitalidade e energia, atributos que podem ser convertidos em bem-estar, prazer, alegria, tranquilidade e confiança.

Fonte: Tempo de Viver/Elizabeth do valle

sábado, 14 de setembro de 2013

EM BUSCA DA SAÚDE E DO EQUILÍBRIO



        Seremos mais equilibrados na medida em que estivermos conscientes de que, muitas vezes, atitudes de fuga nos retiram da rota do crescimento e da maturidade, retardando todo o prazer e a satisfação que podemos obter na realidade. Ninguém se iluda: mais cedo ou mais tarde bateremos de frente com nossas limitações e nossos fracassos. Se isto não ocorrer durante a vida, podemos estar  certos que ocorrerá às portas da morte, quando tudo será percebido sem máscaras, sem mentiras, sem enganos, pois esse é o nosso grande encontro obrigatório com nós mesmos.               Estejamos preparados ou não, ele acontecerá e nos revelará tudo o que talvez tenhamos deixado passar sem consciência. Deste flash inundado de luz existiremos para a eternidade.Quem conseguiu reencontrar durante a vida o paraíso perdido poderá agora eternizá-lo através de uma nova dimensão.Quem não conseguiu ter consciência de seus próprios potenciais provavelmente se perguntará o que fez consigo mesmo durante esse tempo.
       A partir deste perfil ideal, podemos intuir que o natural é também o normal. O equilíbrio se encontra no indivíduo que consegue compreender sua natureza e , através desse conhecimento, escalar um crescimento  gradativo de integração consigo mesmo  e com o exterior. Esse indivíduo está sempre sintonizado com o seu contexto e com o Universo.Tem plena consciência de seu papel como ser humano e se preocupa em ser útil e produtivo no decorrer de sua vida, contribuindo com sua parcela de ajuda em prol de um mundo mais humano e   mais acessível. Sabendo que há momento para tudo, goza as delícias da vida e programa tanto seu trabalho como suas diversões, não deixando escapar nada que seja importante para sua realização.
      Pouco  influenciado pelos outros, tem autonomia e confiança nas suas decisões e percebe, antes de mais nada, que é importante respeitar-se. Quem se respeita, consequentemente respeita a tudo e a todos, conseguindo obter trocas gratificantes com seu ambiente. Tem esperança e fé, pois, se acredita em si e  na humanidade. Isso lhe confere energia suficiente para investir em tudo o que tem vontade.
     Renova seus sentimentos e suas emoções a cada dia,para que possa manter a integridade e a autenticidade de suas relações, sendo fiel acima de tudo a si mesmo, assumindo suas decisões e vivendo sem grandes medos e sem mentiras.
     Compreende que a vida é um desafio constante para todos. Não se desespera, aceita as contigências de cada momento e procura encontrar solução para cada situação.
     Conserva seus olhos sempre com o brilho que vem de sua alma, sabendo que os olhos falam muito mais do que as palavras.
     Compreende que a linguagem esconde muito mais do que revela e que falamos para não dizer, pois o essencial é intransmissível por outras formas de contato.
Fonte: tempo de Viver /Elizabeth do valle

DOENÇAS EMOCIONAIS E TRATAMENTOS ESPIRITUAIS





Segundo o espírito  João Cobú, no livro  Magos Negros psicografia de Robson Pinheiro,  parte dos centros espíritas e seus dirigentes , desconhecem as informações sobre certas questões emocionais e psicológicas de seus  assistidos.
Na ânsia de auxiliar, muita gente com boa vontade encaminha pessoas com vasta problemática emocional e psíquica que reclamam mais cuidados de um bom psicólogo ou psiquiatra, capaz de induzi-los à reflexão sobre a gênese e a solução de suas dificuldades, e não de um médium ou espírito para pretensamente resolver suas queixas. Cada coisa tem sua hora e seu lugar. Certamente que uma desobsessão ou um exorcismo é fundamental e necessário , mas uma vez que não se trabalha, não se reflete ou não cessam as causas emocionais , fator atrativo de grande parte das obsessões, quando não se trata de perseguições e comprometimentos outros, qualquer interferência neste sentido não alcançará exito.
Esta postura,  João Cobú, afirma tratar-se de grave equívoco que pode trazer consequências indesejadas. O indivíduo com sério transtorno emocional e psicológico , ou mesmo o paciente psiquiátrico em potencial, quando é levado ao desenvolvimento da mediunidade, normalmente desenvolve também o conflito, a problemática. por outro lado, se o encaminhamos à prática mediúnica visando o tratamento desobsessivo, o trabalho fica incompleto e corre-se o risco de impressionar mais ainda o sujeito, pois esse  tipo de doente da alma apresenta, na maioria das vezes, uma mente impressionável. Temos  de convir que esses casos que chegam à casa espírita até podem ser atenuados com os passes, o magnetismno curador, aconversa fraterna e amiga, mas são dificuldades que exigem acompanhamento terapêutico  com psicólogo e, dependendo da gravidade, com  psiquiatria.
Suzana Campista

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

VOCÊ ESTÁ SOFRENDO NAS SUAS RELAÇÕES? PARABÉNS, VOCÊ É UM VITORIOSO.











Quem tá sofrendo nas suas relações humanas?Parabéns, você é um vitorioso. Sabe por quê?

Só quem realmente quer encarar a realidade passa pela dor da adaptação. Quem não quer adaptação está levando a vida de qualquer jeito e joga pra debaixo do tapete a dor corretiva, ou se torna irresponsável com seus afetos.

Tristeza, decepção, mágoa e outras ocorrências dolorosas da convivência acontecem para chamar nossa atenção e verificarmos o que precisa adaptação, mudança ou ajuste. Dói porque temos algo a aprender com a verdade, dói para que usando honestidade emocional, abandonemos o venenoso costume de idealizar as pessoas que amamos e o que elas deveriam ser ou o quanto deveriam fazer na nossa ótica.

A superação sobre as dores dos relacionamentos acontece quando perdemos a idealização em relação a quem amamos.

Entretanto, perder a idealização implica em abrir mão dos ganhos secundários que nos mantém preso a alguém. Quando se destrói a idealização, destrói também nossas supostas e ilusórias vantagens em continuar ao lado de alguém apenas por interesses atendidos. Quando morre a idealização, o amor encontra caminho na relação.

Essa dor da adaptação vai nos tornar mais forte, mais vivos, mais maduros, e vai diminuir, adiar ou até anular nossas chances de ter uma doença física. Pessoas que não querem "acertar" sua mente com a realidade dos relacionamentos estão em fuga, e quase sempre a saída da mente é jogar isso no corpo de forma drástica e adoecê-lo.
Amor pede verdade. Amor legítimo só existe à luz da realidade. Quando paramos de mentalizar como deveriam ser nossos amores e o que eles deveriam fazer, passamos a aceita-los como são e, inevitavelmente, passamos a amá-los com coragem para expressar o que pensamos sobre e eles, com alegria para desfrutar da companhia deles e com amor para que os nossos laços realmente possam vale a pena nessa vida.
Verdade dói, mas cura e liberta.

Wanderley Oliveira