quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O PODER INTERIOR




Quanto mais nos conectamos com o Poder interior, mais  libertos ficamos em todas as áreas da nossa vida.

" Quem somos? Porque estamos aqui? Quais são as suas  convicções  na vida? Durante milhares de anos, a busca das respostas para estas questões significou " ir para dentro ". Mas o que significa isso?
   Acredito num poder dentro de cada um de nós que pode nos conduzir com amor a uma saúde perfeita, aos relacionamentos perfeitos, às carreiras perfeitas e que pode proporcionar  toda a espécie de prosperidade. Para alcançarmos esses resultados, temos primeiro que acreditar que isso seja possível. Temos também que estar preparados para nos libertarmos dos padrões nas nossas vidas que causam as condições que dizemos não desejar. Podemos fazê-lo progredindo para dentro, conectando-nos ao Poder Interior que sabe o que é melhor para nós. Se estivermos preparados para entregar as nossas vidas a esse Poder Superior dentro de nós, o Poder que nos ama e sustém, podemos trazer mais amor e prosperidade às nossas vidas.
  Creio na ligação constante entre as nossas mentes e uma Mente infinita.Como consequência, todo o conhecimento e sabedoria estão permanentemente disponíveis. Estamos ligados a esta Mente Infinita, este Poder Universal  que nos criou, através dessa centelha de luz interior, o nosso Eu Superior, ou o Poder interior. O Poder Universal ama todas as suas criações. É um poder do bem que tudo rege nas nossas vidas. Não conhece o ódio ou a mentira ou o castigo. É amor puro, liberdade, compreensão e compaixão. É importante entregar-mos as nossas vidas ao Eu Superior porque é através  Dele que recebemos o nosso bem.
   É necessário compreendermos que temos a escolha de utilizar este Poder de qualquer forma. Se escolhermos viver no passado e remoer todas as situações e condições negativas que então ocorreram, nesse caso não saímos de onde estamos. Se pelo contrário decidirmos conscientemente não ser vítimas do passado e tomarmos a cargo a construção de uma nova vida, esse Poder interior concede-nos todo o apoio e novas experiências felizes começam a desenrolar-se. Não acredito em dois poderes. Penso que existe um Espírito Infinito. É demasiado fácil dizer " É o diabo" ou "eles". Somos nós apenas e, ou utilizamos o poder que temos com sabedoria ou o desperdiçamos. Será que temos o diabo em nossos corações? Condenamos os outros por serem diferentes de nós? O que é que andamos a escolher?
Louise Hay.

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

TODAS AS DOENÇAS TEM ORIGEM NUM ESTADO DE NÃO PERDÃO



Sempre que estamos doentes, necessitamos procurar dentro de nossos corações para descobrirmos quem precisamos perdoar.
O conhecido livro Course in Miracles (Um curso em milagres) diz: "Toda doença tem origem num estado de não-perdão" e "Sempre que ficamos doentes, precisamos olhar à nossa volta para vermos a quem precisamos perdoar".
Eu acrescentaria a isso que a pessoa a quem você achará mais difícil perdoar é a DA QUAL VOCÊ MAIS PRECISA SE LIBERTAR. Perdoar significa soltar, desistir. Não tem nada a ver com desculpar um determinado comportamento. É só deixar toda a coisa ir embora. Não precisamos saber como perdoar. Tudo o que necessitamos fazer é estarmos dispostos a perdoar. O Universo cuidará dos "como".
Compreendemos bem demais nossa própria dor. Como é difícil para a maioria de nós compreendemos que eles, sejam lá quem forem, que mais precisam de nosso perdão, também estão sofrendo dor. Precisamos entender que eles estavam fazendo o melhor que podiam com a compreensão, a consciência e o conhecimento que tinham na época.
Quando alguém vem a mim com um problema, não importa qual seja - má saúde, falta de dinheiro, relacionamentos insatisfatórios, criatividade sufocada -, trabalho unicamente numa só coisa, ou seja, em amar o eu.
Aprendi que, quando realmente amamos, aceitamos e aprovamos a nós mesmos exatamente como somos, tudo na vida funciona.
É como se pequenos milagres estivessem em todos os cantos. Nossa saúde melhora, atraímos mais dinheiro, nossos relacionamentos tornam-se mais satisfatórios e começamos a nos expressar de forma plena e criativa. Tudo parece acontecer sem nem mesmo tentarmos.
Amar e aprovar a si mesmo, criar um espaço de segurança, confiança, merecimento e aceitação resultará na criação da organização da sua mente, criar relacionamentos mais amorosos em sua vida, atrair um novo emprego e um novo e melhor lugar para viver, e até permitir que seu peso corporal se equilibre. Pessoas que amam a si mesmas e aos seus corpos não se prejudicam nem prejudicam os outros.
A auto-aprovação e a auto-aceitação no aqui e agora são as principais chaves para mudanças positivas em todas as áreas de nossas vidas.
O amar a si mesmo, amar o eu, começa com jamais nos criticarmos por nada. A crítica nos tranca dentro do padrão que estamos tentando modificar. A compreensão e os sermos gentis conosco mesmos nos ajudam a sair dele. Lembre-se, você esteve se criticando por anos e não deu certo. Tente se aprovar e veja o que acontece.

Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo.
Acredito num poder muito maior do que eu que flui através de mim cada momento de cada dia.
Abro-me à sabedoria interior, sabendo que existe apenas Uma Inteligência neste Universo.
Desta Inteligência vêm todas as respostas, todas as soluções, todas as curas, todas as novas criações.
Confio nesse Poder e Inteligência, sabendo que seja o que for que eu precise saber é revelado a mim e que seja o que for que eu precise vem a mim na hora, no espaço e na sequência certos.
Tudo está bem no meu mundo.
Louise Hay.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SABEDORIA DE MESTRE







O QUE TE FAZ FELIZ? Um mestre oriental estava reunido com um grupo de pessoas, que vinham vê-lo a fim de receber um pouco de sua sabedoria. O mestre sempre ouvia as perguntas das pessoas e procurava responde-las de acordo com o nível de entendimento de cada um. Uma das pessoas virou-se para o mestre e perguntou: - Mestre, o que é a felicidade? - Antes de responder essa pergunta – disse o mestre – vou fazer uma pergunta a todos. O que te faz feliz? - Meus filhos são a minha felicidade, disse uma moça. - Minha estabilidade financeira me dá tranquilidade, e consequentemente, me faz feliz, disse um comerciante. - Minha esposa, disse um homem que amava muito sua mulher. - Penso que serei feliz quando encontrar meu grande amor, disse um jovem. E cada uma das pessoas foi dizendo aquilo que a fazia feliz. Por último, sobrou um senhor mais idoso, dos seus mais de sessenta anos. O mestre perguntou: - Só falta o senhor responder a pergunta. O que te faz feliz? O senhor parou, pensou um pouco, olhou para o céu, e respondeu: - Nada… Todos ficaram surpresos com a resposta, o homem completou. - Nada me faz feliz. Não consigo encontrar alguma coisa que me traga felicidade. Eu simplesmente sou feliz. Todos olharam uns para os outros e se deu um silêncio no ambiente. O mestre disse: - Prestem atenção no que esse homem acabou de dizer, pois dentre todos aqui, ele é o único que encontrou a felicidade verdadeira. Só há felicidade ou realização quando esse sentimento não está ligado a coisa alguma, não depende de nada e não precisa de nada. Quando nossa felicidade está vinculada a algo, ela será sempre incompleta e sujeita a terminar a qualquer momento. Se você disser, meus filhos me fazem feliz, ou sou feliz por este ou aquele motivo, caso você venha a perder isto, sua felicidade se esgota, se perde, e você não mais a terá. Mas quando nossa felicidade não depende de coisa alguma, ela vem apenas de dentro de nós, sem nenhuma explicação e causa. Essa é a felicidade mais pura e real. 
Autor: Hugo Lapa 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

KAWÔ KABIECILE XANGÔ!





KAWÔ KABIECILE XANGÔ! 
“Justiça é justiça e injustiça é injustiça, simples assim"
Precisamos olhar para todos os lados e reconhecer que precisamos lutar por um mundo melhor e não somente por causas individuais que só digam respeito aos nossos interesses ou aos objetos de nossa simpatia.
Educação, saúde, meio ambiente, dignidade humana da criança ao idoso e direito dos animais, tudo é igualmente importante.
Se não nos importarmos uns com as causa que os outros abraçam, que ativistas se lançam e são importantes e fazem parte de um todo que reflete e significam o equilíbrio da vida em si, estaremos na mesma. O egoísmo e o ego quem estará ditando as regras.
Quem pode julgar o que é mais importante quando se trata de vidas e valores? O que é importante para mim, pode não ser necessariamente para o outro, mas se é para ele, deve ser para mim também. “EU SOU O OUTRO”
Certo que cada grupo de seres humanos, cuide de uma parte do equilíbrio deste todo, mas somos uma equipe, uma tribo e o que é importante para o outro e fala de justiça , de vida, de dignidade, respeito e direitos deverá ser importante para mim também e para todos.
Não passemos indiferentes diante de postagens que pedem ajuda para uma criança ou um adulto doente ou uma pessoa desaparecida. Isto com certeza é importante para alguém e basta um clik e um compartilhamento ou uma curtida, mas parece que alguns não desejam manchar suas páginas com certas imagens, como me disse uma mãe que por desespero compatilhou sua dor na página de " amigos" no facebook , mas além de não alcançar seu objetivo, ainda recebeu críticas porque as imagens de sua filha eram fortes e constrangeu e incomodou a algumas pessoas . Claro que devemos ser prudentes sempre e procurar ver se aquilo é verídico para compartilhar, mas tenhamos esta atitude solidária.
Alguns têm mais amigos no face e mais visibilidade, mas passam indiferentes a estes apelos e a outras causas que não dizem respeito aos seus interesses.
Cada um tem o direito de fazer o que quiser, é claro e não está obrigada a nada que não queira mas a transformação do mundo só vai ocorrer se houver uma mudança de consciência, de valores e paradigmas, e quando o homem se enxergar como um ser cósmico e como irmãos. Tantas coisas bonitas e às vezes tanta frieza. Não de todos, deixo claro, mas de alguns que chegam a nos decepcionar pela distância entre intenção e gesto.
Fica aqui, nestas minhas palavras o desabafo desta mulher que não conseguiu o que precisava para ser ajudada e bastava só um clik.
Suzana Campista

SÓ PARA MULHERES





Ela é o cerne da vida,
Ela é a luz que dá a luz…Ela é meiga feita de ternura e amor,Ela é forte conselheira e amiga,Ela é o conselho sincero em horas incertas!
Ela sai de casa sedo,Volta tarde, trabalha dezoito horas por dia,Tem uma rotina de tirar o folego…Trata dos filhos lava passa limpa e cozinha,No fim da jornada ainda cobramos caricias e amor!
Ela cumpre horário, carimba cartão,Sai de um trabalho para o outro,Quando descansa ela prega botões…Quando ela assiste televisão aproveita para,Dobra e passar as roupas e separar em cabides!
Mesmo quando amamenta,Trabalha ou estuda… Vive uma jornada tripla,Lar e filhos, trabalho e marido,A rainha é, a força do lar e o elo forte da família,Mulher você merece um troféu…
Você passa noites mal dormidas,Vive dias de pesadelos e preocupação com os filhos,Zela pelo marido cuida de tudo e de todos,E invariavelmente descuida-se da sua saúde,Dormir pouco, trabalhar muito, é tua rotina,Minha pequena e frágil grande heroína!
Sim mulher você é nossa rainha e, sim…Você merece respeito amor e consideração,
Guerreira da vida sustentáculo da criação,Você merece nossa gratidão e nosso amor!
Liliane minha querida… Você é a inspiração deste texto,Sou a eterna gratidão por ter a vida,Me abençoado dando-me você por esposa,Minha rainha, muito obrigado de coração!
José Inácio Godoy
Mago Peregrino

segunda-feira, 21 de outubro de 2013



MANTRA PARA ESCUTAR COM A ALMA!

Este canto exaltado elogia o aspecto jovial de Shiva, a Própria, auspiciosa habitação de todos os seres.

As palavras Jaya Jaya Shiva Shambho, Mahadeva Shambho, significa

"Viva o Senhor Supremo, a um auspicioso que traz felicidade e alegria, que habita nos corações de todos!"

ESTUPIDEZ HUMANA


Sensibilidade e beleza traduzida em palavras que tocam fundo a alma. Parabéns  Fernando Worker.
Suzana Campista



Por vezes observo a estupidez humana,
onde a compaixão é inexistente,
zona umbral onde ocorre o julgamento...
Por vezes topo com a sombra alheia,
mostrando exatamente o que não sou,
agradeço por me livrar da hipocrisia,
jamais negar o passado e toda vivencia que ele carrega sem culpa...
Não é o batismo que eleva, nem títulos, muito menos denominar-se sagrado (a)... 
Dogmatismo barato, mascara de negação 
e opressão sobre si...
Compaixão, apenas compaixão!
Pouco importa como se apresenta o chamado,
trago o Búfalo Sagrado como Totem!
Por vezes observo, a incompreensão sobre a alma humana
tamanha, poucos conseguem parar por alguns segundos
e perceber certos estados emocionais sem julga-los!
A mim pouco importa a cor e nuance da aproximação,
sei que luz ou sombra são irmãs,
sei que amor é amor, reconhece-lo e desperta-lo a cada dia é uma missão sagrada bastante difícil, porém divina...
Quanto a estupidez humana?
se desfaz na dor do abrir de olhos
e deparar com a realidade que se escreve para si,
pois à todos nós a lei do retorno se faz verdadeira...
Toda flecha lançada passa antes pela mão do guerreiro!

Ahow

By Fernando Worker - Worker Sensitive


OLHOS DESPERTOS




 
Olhos despertos...
Assim se prontifique!
Anunciação da visão clara da mulher e homem natural...
Nada é pessoal, nada ofende a quem vê e se observa!
Olhos despertos...
Crianças somos de espirito, posição sagrada de aprendiz eterno!
Olhos, que não Vêem somente o que compraz,
observador de 12 direções sagradas de sombras ou luz...
mãos que unem-se
crescimento infinito,
vozes unidas em canto de gloria e paz!
Olhos que rompem os muros da ignorância,
quintais interiores onde se planta medicinas livres!
Observa o chamado olhos despertos,
nenhum caminho é incerto no presente instante,
naturalmente adiante seguimos,
Estende em minha direção, estenderei em vossa em busca e chamado simples...
Medicina quem vem clareando dispersando as sombras ou excesso de luz...

Ahow

By Fernando Worke - 

 /página facebook

terça-feira, 15 de outubro de 2013

GATO PRETO



REPENSEM SEUS PRECONCEITOS.
Amigos,
Na saída do meu condomínio, um gato preto cruzou o meu caminho, parei para fazer um carinho. Uma moça que passava  junto comigo se desviou e disse que :  " isso dá azar "  e tentou espantar, empurrando o gato  com o pé. 
 Chamei ele, pedi desculpas pela ignorância  e os preconceitos do ser humano  e fiquei ali  um tempo , fazendo carinho nele , o  que ele   me retribuía ,   ronronando e roçando na minha mão  e chegou a  dar várias lambidas, com uma linguinha de lixa. 
Depois de um tempo, me despedi do gatinho e continuei o meu caminho.
 Na saída mais à frente, encontrei a tal moça sendo socorrida por algumas pessoas que passavam, porque tinha acabado de ser assaltada por dois homens de moto, que por ela ter se assustado, além de levarem tudo dela,  inclusive um dinheiro que ia depositar no banco,  documentos, cartões e etc...ainda lhe deram um soco no rosto, quebraram-lhe um dente  e estava sangrando muito.
Ela   sentada no chão, encostada na parede,  olhou para mim e ainda me disse: " Não falei que gato preto dá azar?"
Parei para ajudá-la igualmente e pensei que graças àquele gatinho preto que cruzou o meu caminho, não passei naquela hora naquele mesmo lugar. 
O responsável pelo azar são as nossas crenças,   os nossos preconceitos e os nossos mêdos.
Amo os gatos pretos.
Suzana Campista

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ESCOLHAS





Quando pedimos aos céus algo que achamos que estamos necessitando, nunca ficamos sem um retorno, porém, o Alto nos envia os recursos necessários para o nosso crescimento interior, a força para passar pelo que estamos passando, muitas vezes a resignação e ilumina a nossa sabedoria para que possamos enxergar o melhor caminho ou a solução e muitos de nós nos revoltamos, falamos coisas indevidas ou nos sentimos abandonados e nos recusamos a receber a ajuda enviada, mas Deus não se curva aos nossos caprichos nem à rebeldia da nossa imaturidade. Muitas vêzes, uma atitude simples, algumas palavras, o silencio para ouvir a nossa voz interior é o suficiente para renovar o panorama da realidade que estamos passando. Cultivemos a fé ( certeza) no fluxo da vida. Confiemos mais em Deus (Criador, força e energia que permeia a tudo e todos) com perfeição, amor e harmonia e acreditemos que tudo o que estamos passando aqui faz parte de um plano Divino para promover o nosso crescimento, mas tudo passa , e como passar faz parte das nossas escolhas.
Suzana campista

VIDA E DESAFIOS/CONSELHO DO VELHO



Coisas agradáveis e desagradáveis se revezam na vida de todos nós e muitos se deixam levar pela onda do pieguismo, como se isso fosse indício de uma sensibilidade  extraordinária ou um amor acima da média. Amor não é melodramático e compaixão não se confunde com pesar. Apoiar o próximo não é evitar que ele enfrente  as próprias situações educativas que a vida lhe reserva e nem tomar para si as dores alheias.
Muitos anseiam e reclamam a interferência Divina para retirar o sofrimento da trajetória de quem ama, sem conhecer os bastidores do problema em profundidade. Consideram  que o que acontece com o outro é coisa feita, mandinga, olho gordo, investida das sombras ou injustiça.
Amadureçamos nosso espírito  e compreendamos a necessidade de cada um encarar seu passado frente a frente, exatamente da forma como o deixou.
Ofereça o ombro amigo, o apoio incondicional, mas, sobretudo, a compreensão dos problmas humanos. Não façamos das trevas nosso bode expiatório nem atribuamos tudo ao obsessor.
Precisamos renovar nossos conceitos a respeito das questões espirituais que nos envolvem. Transferência de responsabilidade pelo que se sucede conosco não resolverá problema algum.
Precisamos enfrentar e enfrentar-nos, conhecendo a real origem dos desafios que a vida nos apresenta, certos de nossa capacidade de desenvolver a coragem para buscar as soluções. Se por ora não podem ser encontradas-quem sabe?-talvez possamos modificar a rota. Isto realmente exige coragem.
Pai João de Aruanda/Robson Pinheiro/Alforria

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

QUEM AMA , APENAS CUIDA, SIMPLES ASSIM!




Algumas pessoas se tornam muito disponíveis para quem ama, porque aprenderam que para ser amada tem que agradar e servir o tempo todo em troca de amor. Aprenderam a barganhar o amor alheio fazendo coisas. Normalmente coisas que não querem fazer.
O objetivo disso é só um: continuar controlando e se apropriando da possibilidade ilusória de ser amado. Enquanto faz, enquanto serve, enquanto agrada, existe uma sensação de posse do outro e da situação com a qual acredita ser boa afetivamente.
A disponibilidade excessiva, no entanto, em qualquer relação, é o caminho da submissão, da cobrança e da mágoa.
Quem oferece demais, espera muito. Espera ter suas expectativas atendidas.
Quem oferece demais, vai além de seus limites. E exige muito dos outros também.
Quem oferece demais desequilibra seus relacionamentos. Faz algo por quem ama mais por dó que por amor verdadeiro.
Fazer tudo para quem você ama não é uma prova de amor, mas de controle e medo de perder.
Quando você vicia seus amores com sua disponibilidade, PROVAVELMENTE, será abusado, traído e ignorado, incentivando em quem você ama a incompetência, a acomodação e a ausência de limites.
Você não salva ninguém que ama. Não muda ninguém que ama. Não tira do buraco ninguém que ama. Você não é capaz de conquistar o amor ou a melhoria 
de ninguém controlando e sendo disponível o tempo todo.
Se tiver que ser amado que seja pela força do seu próprio amor e não por barganhas que só intoxicam suas relações, e tornam sua vida uma miséria sem fim.
Amor não é troca de interesses. É doação. É uma força que não controla, ao contrário estimula o melhor em quem você ama que volta, espontaneamente, para você mesmo em forma de carinho, atenção e atitudes luminosas.
Quem ama, apenas CUIDA. Simples assim!
Wanderley OliveiraA

PARCERIA NA CAMINHADA





Quando somos muito críticos  ,  julgamos e desvalorizamos a dor que o outro está dizendo que sente, não no sentido de alimentar o sentimento  talvez negativo,  talvez destrutivo,  mas  no sentido de compreender , e  olhamos pela nossa visão estreita , que nada vê além das nossas limitações ditadas pela nossa ignorância, tendemos a piorar as coisas e em muito,  com certeza.
Cada um tem uma história e ela é verdadeira para quem a vive, por mais que pareça fantasiosa para quem olha de fora.
Não se trata de alimentar nenhuma loucura quando procuramos escutar e ver o que o outro realmente necessita para encontrar o seu equilíbrio.
Cada um é como é, cada um tem seu tempo , sua maturidade interior, seus conflitos  pessoais e sabe o que sente.
Não existe um modelo de viver que sirva igualmente  a todos , ainda que  existam pontos comuns que convergem para apontar uma vida saudável,  mas ainda assim existem aqueles que conservam suas particularidades emocionais que acredito não podem ser arrancadas  como uma erva daninha , sobretudo se criaram raízes  no decorrer da história de vidas desta pessoa e sim  gradativamente podem, com consentimento da mesma,  serem substituídos no campo das conquistas individuais.
As resistências fazem parte pela dificuldade que a pessoa pode ter de largar alguma coisa que até agora a protegeu de alguma forma, mas eu acredito que elas podem ser gradativamente quebradas, não pela imposição,mas  pela conquista sobretudo da confiança que o outro deposita em nós e nos dá a oportunidade que eu considero sagrada de estar junto nesta história , de dividir esta caminhada.
Agradeço a meus clientes/pacientes por esta oportunidade.

Suzana campista/psicanalista , terapêuta holistica.

TEXTO REFLEXIVO DA SABEDORIA XAMANICA/DISCIPLINA COMO ALIMENTO






 Todos ansiamos pela Paz, Harmonia, Liberdade, Amor, etc... Tantas belas virtudes que enaltecemos como palavras a descreverem o puro desejo de coexistir. Mas como tudo o mais, as virtudes também precisam de ALIMENTO. A disciplina é um dos alimentos fundamentais para a cadeia alimentar das virtudes, mas cabe aqui compreendermos que a disciplina não significa rigidez como muitos a encaram. Todos nós temos sonhos, e almejamos algo em nossas existências, e é aqui que a disciplina aparece como uma força, um desejo inabalável de seguir adiante se desdobrando e flexibilizando a linha de ação para contornarmos os obstáculos sem que tenhamos que nos desgastar em num combate infernal com forças maiores que a de um único indivíduo. A disciplina é o que alimenta nossas estratégias para chegarmos diante de nossos sonhos e nos colocarmos em prontidão para executar o que necessário for. E a medida que chegamos diante destes sonhos, alimentamo-nos de nosso próprio Poder Pessoal, nos mostrando que podemos acreditar em nós mesmos. Nos reunirmos juntos é um chamado a nos alimentar da disciplina, para que possamos também juntos caminhar rumo ao anseio coletivo que cada ser humano tem de PAZ, HARMONIA, LIBERDADE, AMOR, etc... TEXTO DE: Gavião Marrom www.facebook.com/gaviao.marrom

A VERDADE







A verdade

“... Pilados, então, lhe disse: Sois, pois, rei? Jesus lhe replicou: Vós o dissestes; eu sou rei; eu não nasci nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade; qualquer que pertença à verdade escuta minha voz.”
(Capítulo 2, item 1.)
Não vemos a verdade, conforme afirmou Jesus Cristo, porque nossa mente trabalha sem estar ligada aos nossos sentidos e emoções mais profundos.
As ilusões nos impedem que realmente tenhamos os olhos de ver, e porque não buscamos a verdade projetamos nos outros o que não podemos aceitar como nosso. Tentamos nos livrar de nossos próprios sentimentos atribuindo-os a outras pessoas. Adão disse a Deus: ―Eu não pequei, a culpa foi da mulher que me tentou‖. Eva se desculpa perante o Criador: ―Toda a discórdia ocorrida cabe à maldita serpente‖. Assim somos todos nós. Quando desconhecemos os traços de nossa personalidade, condenamos fortemente e responsabilizamos os outros por aquilo que não podemos admitir em nós próprios.
Nossa visão sobre as coisas pode enganar-nos, pode estar disforme sob determinados pontos de vista, pois em realidade ela se forjou entre nossas convicções mais profundas, sobre aquilo que nós convencionamos chamar de certo e errado, isto é, verdadeiro ou falso.
Na infância. por exemplo, se fomos repreendidos duramente por demonstrarmos raiva, se fomos colocados em situações vexatórias por aparentarmos medo, ou se fomos ridicularizados por manifestarmos afeto e carinho, acabamos aprendendo a reprimir essas emoções por serem consideradas
feias, erradas e pecaminosas por adultos insensíveis e recriminadores.
Porém, não damos conta de que, ao adotarmos essa postura repressora, tornamo-nos criaturas inseguras e fracas e, a partir daí, começamos a não confiar mais em nós mesmos.
Se a nossa verdade não é admitida honestamente, como podemos nos aproximar da Verdade Maior?
Sentir medo ou raiva, quando houver necessidades autênticas, seja para transpor algum obstáculo, seja para vencer barreiras naturais, é perfeitamente compreensível, porque a energia da raiva é um importante ―fator de defesa‖, e o medo é um prudente mediador em ―situações perigosas‖.
Para que possamos encontrar a Verdade, à qual se referia Jesus, é preciso aceitar a nossa verdade, exercitando o ―sentir‖ quanto às nossas emoções, e adequá-las corretamente na vida. A sugestão feliz é o equilíbrio e a integração de nossas energias íntimas, e nunca a repressão e o entorpecimento, nem tampouco a entrega incondicional simplesmente.
O que é a Verdade? Disse o Mestre: ―Vim ao mundo para dar testemunho da Verdade; todo aquele que é da Verdade ouve a minha voz‖.
Cremos no que vemos, mas muitas vezes os órgãos dos sentidos nos enganam. Vejamos alguns exemplos:
A Terra parece parada; o arco-íris nada mais é do que raios de sol atravessando gotículas d‘água; e certas estrelas que vislumbramos nos céus já não existem, contudo, devido às distâncias enormes a serem percorridas, as suas luzes continuam aportando na atmosfera de nosso planeta, dando-nos a falsa impressão de vida real.
Cremos no que nos disseram, e, embora não sejam situações vivenciadas ou experimentadas por nós, aceitamos como ―verdades absolutas‖, quando de fato eram ―conceitos relativos‖.
Maneiras erradas de se ver a sexualidade, a religião, o casamento, as raças e as profissões distanciam-nos cada vez mais da realidade das situações e das criaturas com as quais convivemos.
Em vista disso, procuremos sintonizar-nos com os olhos espirituais,
porquanto nossa percepção intuitiva é mais ampla e precisa que a visão física. E abramos as comportas de nossa alma, para que captemos as inspirações divinas que deliberam a vida em toda parte.
Somente assim estaremos mais perto de conhecer a Verdade à qual se referia o Mestre Jesus.

RENOVANDO ATITUDES/FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETTO-ESPÍRITO HAMMED

SABEDORIA DA TERRA





Sabedoria da Terra
Terra, ensina-me a quietude, como a relva é silenciosa pela luz.
Terra, ensina-me a sofrer, como as velhas pedras sofrem com a lembrança.
Terra, ensina-me a humildade, como as flores são humildes em seus primórdios.
Terra, ensina-me a acarinhar, como a mãe que envolve seu bebê.
Terra, ensina-me a coragem, como a árvore que se eleva solitária.
Terra, ensina-me a limitação, como a formiga que rasteja no solo.
Terra, ensina-me a liberdade, como a águia que paira no céu.
Terra, ensina-me a resignação, como as folhas que morrem no outono.
Terra, ensina-me a regeneração, como a semente que brota na primavera.
Terra, ensina-me a esquecer de mim mesmo, como a neve que derrete esquece sua vida.
Terra, ensina-me a lembrar da bondade, como os campos áridos choram com a chuva.
"UTE" Philip Novak - A Sabedoria do Mundo 

REFLEXÕES DA SABEDORIA XAMANICA/SABEDORIA AMIGA



Quando nos deixamos mergulhar na humildade, qualquer ser que se coloque ao nosso lado se torna um mestre.

Isso acontece ao deixarmos nosso mestre interior atuar sem as barreiras das preocupações egoicas.

Deste modo tudo surge carregado de sabedoria, pedras, animais, vegetais, pessoas, os próprios elementos e tudo o mais passam a fluir ao nosso favor no âmbito do crescimento consciencial.

A verdadeira mestria está em si deixar ser simplesmente, para que os acontecimentos da vida sejam o nosso Verdadeiro Mestre que se senta ao nosso Lado.

Atenciosa-Mente
Gavião Marrom

www.facebook.com/gaviao.marrom

terça-feira, 8 de outubro de 2013

REFLEXÕES DA SABEDORIA XAMANICA/OLHAR INSTINTIVO








Por mais que busquemos explicações para expressar aquilo que sentimos e aquilo que somos, sempre faltará palavras para descrever tão ampla existência.

Porém, se nos deixarmos ser, simplesmente ser, nossas atitudes demonstram claramente tudo o que somos, nos dando a oportunidade de observar-nos e nos reconhecermos.

Em todo movimento que fazemos, nos denunciamos, mesmo quando nos escondemos.

Lançando-se de nossos olhos, o instinto se mostra, rompendo toda a teatralidade que possamos tentar esconder, pois no fundo do vulcão a lava borbulha em busca de sua mais pura expressão.

Atenciosa-Mente
Gavião Marrom


texto de: Gavião Marrom
www.facebook.com/gaviao.marrom

MÁGOA






O produto amargo de nossa infelicidade amorosa são nossas mágoas, resultado direto de nossas expectativas, que não se realizaram, sobre nós mesmos e sobre as outras pessoas.
Os indivíduos que acreditam que tudo sabem a respeito do amor não têm meios de descobrir que não sabem, pois para nos tomar aptos ao aprendizado é necessário estarmos abertos às experiências e às observações. Aprendemos sobre o amor quando reconhecemos nossa própria ignorância, que não deveria ser encarada como desapontamento e fracasso, e sim como estímulo e desafio a um conhecimento mais amplo.
A maior parte das criaturas se comporta como se o amor não fosse um sentimento a ser cada vez mais aprendido e compreendido. Agem como se ele estivesse inerte na intimidade humana e passam a viver na expectativa de que um dia alguém ou alguma coisa possa despertá-lo em toda a sua potência, numa espécie de fenômeno encantado.
Na questão do amor, vale considerar que, quanto mais soubermos, mais teremos para dar; quanto maior o discernimento, maior será a nossa habilidade para amar; quanto mais compartilharmos o amor com os outros, mais estaremos alargando a nossa fonte de compreensão a respeito dele.
Quase todos os habitantes da Terra são considerados um “livro em branco” no entendimento do amor. Por não admitirmos nossa incapacidade de amar verdadeiramente, é que permanecemos desestimulados e conformados a viver uma existência com fronteiras bem limitadas na área da afetividade.
Negamos freqüentemente o fracasso amoroso, durante anos e anos, para não admitir diante dos outros nossas escolhas precipitadas e equivocadas. Não percebemos, muitas vezes, oportunidades imensas de caminhar pelas veredas do amor, porque não renunciamos à necessidade neurótica de ser perfeitos; ficamos sempre presos a uma pressão torturante de infalibilidade.
Perdemos excelentes momentos de crescimento pessoal, queixando-nos cotidianamente de que estamos sendo ignorados e usados, porém nunca tornamos atitude alguma. Deixamo-nos magoar pelos outros e acabamos (por que não dizer?) magoando também a nós mesmos. Reagimos às ofensas e ao desdém, experimentando sentimentos de frustração, negação, autopiedade, raiva e imensa mágoa. Culpamos as pessoas pelos nossos sofrimentos, verbalizando as mais diversas condenações e, em seguida, esforçamo-nos exaustivamente para não ver que a origem de nossas dores morais é fruto de nossa negligência e comodismo.
O produto amargo de nossa infelicidade amorosa são nossas mágoas, resultado direto de nossas expectativas, que não se realizaram, sobre nós mesmos e sobre as outras pessoas.
Nós nos “barateamos” quando colocamos nossa autovalorização em baixa na espera de seduzir e modificar seres humanos que nos interessam.
Vivemos comumente desencontros na área da afetividade, por desconhecermos os processos psicológicos que nos envolvem, o que nos faz viver supostos amores. Justificamos nossa infelicidade conjugal como sendo “débitos do passado” e passamos uma vida inteira buscando “álibis reencarnatórios” para compensar o desprezo com que somos tratados e a opção que fizemos de viver com criaturas que nos desconsideram e nos agridem a alma constantemente.
“... é uma das infelicidades de que sois, as mais das vezes, a causa principal.” “...Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam? Depois, nessas uniões, ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as conseqüências dos vossos preconceitos.” ()


Casamentos considerados comerciais foram realizados entre promessas socialmente dissimuladas, mas, certamente, eram transações de compra e venda. Negociações da posição social compraram beleza físico-sexual; a comercialização de diplomas promissores e rentáveis aliou-se à aquisição de estruturas financeiramente sólidas. A isso é que denominamos uniões matrimoniais?
A paixão, que muitos chamam de amor, raramente atravessa seu estágio embrionário. Aos poucos, perde a força motivadora por não possuir raízes profundas nos verdadeiros sentimentos da alma.
Quando a desilusão desfaz a paixão é porque desgastou-se o estado de irrealidade. Paixões acontecem quando usamos nossas emoções sem ligá-las aos nossos sentidos mais profundos.
Quase sempre acreditamos que o fracasso conjugal é um antônimo do sucesso matrimonial, esquecendo-nos, contudo, de que o êxito, em muitas circunstâncias, está do outro lado do que denominamos ruína afetiva. Aprendemos quem somos e como agimos convivendo com os defeitos e qualidades dos outros. É justamente nos conflitos de relacionamento que retiramos as grandes lições para identificar as origens de nossas aflições.
Perguntemo-nos a nós mesmos: Por que estou me deixando magoar tanto? Onde e como nasceram minhas crenças de autopunição? Como esta minha
postura de vida pode me fazer feliz?
Sempre temos infinitas possibilidades de escolha, por isso. liguemo-nos a Deus e creiamos na Bondade Divina; com certeza, Ele nos mostrará o caminho para conquistar a felicidade que tanto almejamos.


Fonte: Livro As Dores da Alma
Espírito: Hammed
Médium : Francisco do Espírito Santo Neto

REFLEXÕES DE SABEDORIA XAMANICA/VIDA SEM RÉDEAS


Em tão poucas palavras, tanta coisa linda que se diz:
Não há como nossos corações não pulsarem de empolgação ao vermos, mesmo que em vídeo, uma manada de cavalos selvagens correndo pelas planícies, seguindo o vento e sua própria direção. A vida sendo como os cavalos é um convite a um passeio, a uma experiência, a uma grande jornada... Ao tentarmos domesticar aquilo que nos conduz, buscamos controlar com nossos dramas ilusórios a cadeia de crescimento que as experiências nos trazem. Esse filtro nos tira da natureza real e perdemos a naturalidade assim como a própria liberdade. Admirar o fluir, o sentir, o arriscar... é o salto do guerreiro sobre o abismo da ignorância rumo a plenitude de simplesmente viver e saborear o constante cavalgar dos eventos que o próprio ato de viver nos traz. 

Texto de:Gavião Marrom www.facebook.com/gaviao.marrom

APRENDENDO A PERDOAR







“Se perdoardes aos homens as faltas que eles fazem contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens quando eles vos ofendem, vosso Pai, também, não vos perdoará os pecados.”

Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar. Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é ―ser apático‖ com os erros alheios, ou mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.
Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não é ―ser conivente‖ com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um ―modo de viver
O ser humano, muitas vezes, confunde o ―ato de perdoar‖ com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o ―perdão‖ como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como conseqüência alterar toda uma vida de relacionamento.
Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a uma certa ―distância psíquica‖ da pessoa-problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram de modo constante no nosso psiquismo, porque
estamos engajados emocionalmente nesses envolvimentos neuróticos.
Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar de modo construtivo os poderes do nosso pensamento, evitando os ―deveria ter falado ou agido‖ e eliminando de nossa produção imaginativa os acontecimentos infelizes e destrutivos que ocorreram conosco.
Em muitas ocasiões, elaboramos interpretações exageradas de suscetibilidade e caímos em impulsos estranhos e desequilibrados, que causam em nossa energia mental uma sobrecarga, fazendo com que o cansaço tome conta do cérebro. A exaustão íntima é profunda.
A mente recheada de idéias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e da nitidez, no processo denominado ―renovação da atmosfera mental‖.
É fator imprescindível, ao ―separar-nos‖ emocionalmente de acontecimentos e de criaturas em desequilíbrio, a terapia da prece, como forma de resgatar a harmonização de nosso ―halo mental‖. Método sempre eficaz, restaura-nos os sentimentos de paz e serenidade, propiciando-nos maior facilidade de harmonização interior.
A qualidade do pensamento determina a ―ideação‖ construtiva ou negativa, isto é, somos arquitetos de verdadeiros ―quadros mentais‖ que circulam sistematicamente em nossa própria órbita áurica. Por nossa capacidade de ―gerar imagens‖ ser fenomenal, é que essas mesmas criações nos fazem ficar presos em ―mono-idéias‖. Desejaríamos tanto esquecer, mas somos forçados a lembrar, repetidas vezes, pelo fenômeno ―produção-conseqüência‖.
Desligar-se ou desconectar-se não é um processo que nos torna insensíveis e frios, como criaturas totalmente impermeáveis às ofensas e críticas e que vivem sempre numa atmosfera do tipo ―ninguém mais vai me atingir ou machucar‖. Des-ligar-se quer dizer deixar de alimentar-se das emoções alheias, desvinculando-se mentalmente dessas relações doentias de hipnoses magnéticas, de alucinações íntimas, de represálias, de desforras de qualquer matiz ou de problemas que não podemos solucionar no momento.
Ao soltar-nos vibracionalmente desses contextos complexos, ao desatar-nos desses fluidos que nos amarram a essas crises e conflitos existenciais, poderemos ter a grande chance de enxergar novas formas de resolver dificuldades com uma visão mais generalizada das coisas e de encontrar, cada vez mais, instrumentos adequados para desenvolvermos a nobre tarefa de nos compreender e de compreender os outros.
Quando acreditamos que cada ser humano é capaz de resolver seus dramas e é responsável pelos seus feitos na vida, aceitamos fazer esse ―distanciamento‖ mais facilmente, permitindo que ele seja e se comporte como queira, dando-nos também essa mesma liberdade.
Viver impondo certa ―distância psicológica‖ às pessoas e às coisas problemáticas, seja entes queridos difíceis, seja companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, padecer, suportar e admitir.
Além do que, desligamento nos motiva ao perdão com maior facilidade, pelo grau de libertação mental, que nos induz a viver sintonizados em nossa própria vida e na plena afirmação positiva de que ―tudo deverá tomar o curso certo, se minha mente estiver em serenidade‖.
Compreendendo por fim que, ao promovermos ―desconexão psicológica‖, teremos sempre mais habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos comportamentos agressivos, o que nos permitirá não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar ―como é e como está sendo feito‖ nosso modo de nos relacionar com os outros. Isso nos leva, conseqüentemente, a começar a entender a ―dinâmica do perdão‖.
Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de toda e qualquer ―intrusão mental‖, para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas de forças fora de nosso controle para transformar-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, baseadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção da verdade e na vontade própria.

Renovando Atitudes / Francisco do espírito Santo Neto/Hammed

Meditação Equilibrio Interior Divaldo

domingo, 6 de outubro de 2013

TRANSFORMAR



A gente sabe de tanto ouvir que a medicina da Borboleta, seu ensinamento, trata de transformação. Mas nem todos tiveram a oportunidade de parar e compreender o que significa e como se dá a transformação. Usando a mesma Borboleta como exemplo, direi que a transformação não se trata de eliminar algo próprio em função de algo inexistente em nós. Se trata de dar um mergulho profundo em nossa composição interna, redistribuindo, reorganizando, requalificando e encontrando novas fórmulas de combinar nossos próprios ingredientes internos. A Lagarta, quando entra em seu casulo, não sabe que sairá de lá uma Borboleta. Ela simplesmente mergulha em si mesma, vê sua composição interna profunda e a refaz, utilizando o mesmo material que já a compunha antes, mas de outra maneira: ela muda suas cadeias de DNA. O DNA da Lagarta não é o mesmo da Borboleta, no entanto foi feito da mesma substância que já estava lá, dos mesmos componentes, que apenas trocaram de lugar. Isso me diz quanto nos desconhecemos antes de uma transformação e que cada vez que passamos por uma, nos conhecemos mais. Isso me diz que não há nada no ser humano que seja ruim e que necessite de eliminação, ao contrário, há apenas ingredientes que ainda não foram reconhecidos ou não foram colocados no lugar em que serão bem aproveitados. E me faz pensar: Quão infinitas são as possibilidades de potenciais adormecidos (asas que ainda não nasceram) que abrigamos? Quão infinitas são as possibilidades de combinações que podemos criar em nós e em que seres cada vez mais esplêndidos podemos nos transformar sem no entanto incorporar algo que não nos pertence nem eliminar parte alguma de nossa essência básica?
Bem, convido à medicina da Borboleta, que é também uma mensagem de Primavera: renascer de dentro de si mesmo, descobrir onde se escondem dentro de nós as asas que ainda não utilizamos, e permitir que sejam banhadas pelo Sol e espalhem sua cor, renovando no processo nossa consciência sobre quem somos e do que somos feitos e ampliando a aceitação dos elementos que vivem dentro de nós.

Abençoados Sejam!
Xamãs das Montanhas/Corvo Negro!