sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SABEDORIA DE MESTRE







O QUE TE FAZ FELIZ? Um mestre oriental estava reunido com um grupo de pessoas, que vinham vê-lo a fim de receber um pouco de sua sabedoria. O mestre sempre ouvia as perguntas das pessoas e procurava responde-las de acordo com o nível de entendimento de cada um. Uma das pessoas virou-se para o mestre e perguntou: - Mestre, o que é a felicidade? - Antes de responder essa pergunta – disse o mestre – vou fazer uma pergunta a todos. O que te faz feliz? - Meus filhos são a minha felicidade, disse uma moça. - Minha estabilidade financeira me dá tranquilidade, e consequentemente, me faz feliz, disse um comerciante. - Minha esposa, disse um homem que amava muito sua mulher. - Penso que serei feliz quando encontrar meu grande amor, disse um jovem. E cada uma das pessoas foi dizendo aquilo que a fazia feliz. Por último, sobrou um senhor mais idoso, dos seus mais de sessenta anos. O mestre perguntou: - Só falta o senhor responder a pergunta. O que te faz feliz? O senhor parou, pensou um pouco, olhou para o céu, e respondeu: - Nada… Todos ficaram surpresos com a resposta, o homem completou. - Nada me faz feliz. Não consigo encontrar alguma coisa que me traga felicidade. Eu simplesmente sou feliz. Todos olharam uns para os outros e se deu um silêncio no ambiente. O mestre disse: - Prestem atenção no que esse homem acabou de dizer, pois dentre todos aqui, ele é o único que encontrou a felicidade verdadeira. Só há felicidade ou realização quando esse sentimento não está ligado a coisa alguma, não depende de nada e não precisa de nada. Quando nossa felicidade está vinculada a algo, ela será sempre incompleta e sujeita a terminar a qualquer momento. Se você disser, meus filhos me fazem feliz, ou sou feliz por este ou aquele motivo, caso você venha a perder isto, sua felicidade se esgota, se perde, e você não mais a terá. Mas quando nossa felicidade não depende de coisa alguma, ela vem apenas de dentro de nós, sem nenhuma explicação e causa. Essa é a felicidade mais pura e real. 
Autor: Hugo Lapa 

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