sexta-feira, 11 de outubro de 2013

VIDA E DESAFIOS/CONSELHO DO VELHO



Coisas agradáveis e desagradáveis se revezam na vida de todos nós e muitos se deixam levar pela onda do pieguismo, como se isso fosse indício de uma sensibilidade  extraordinária ou um amor acima da média. Amor não é melodramático e compaixão não se confunde com pesar. Apoiar o próximo não é evitar que ele enfrente  as próprias situações educativas que a vida lhe reserva e nem tomar para si as dores alheias.
Muitos anseiam e reclamam a interferência Divina para retirar o sofrimento da trajetória de quem ama, sem conhecer os bastidores do problema em profundidade. Consideram  que o que acontece com o outro é coisa feita, mandinga, olho gordo, investida das sombras ou injustiça.
Amadureçamos nosso espírito  e compreendamos a necessidade de cada um encarar seu passado frente a frente, exatamente da forma como o deixou.
Ofereça o ombro amigo, o apoio incondicional, mas, sobretudo, a compreensão dos problmas humanos. Não façamos das trevas nosso bode expiatório nem atribuamos tudo ao obsessor.
Precisamos renovar nossos conceitos a respeito das questões espirituais que nos envolvem. Transferência de responsabilidade pelo que se sucede conosco não resolverá problema algum.
Precisamos enfrentar e enfrentar-nos, conhecendo a real origem dos desafios que a vida nos apresenta, certos de nossa capacidade de desenvolver a coragem para buscar as soluções. Se por ora não podem ser encontradas-quem sabe?-talvez possamos modificar a rota. Isto realmente exige coragem.
Pai João de Aruanda/Robson Pinheiro/Alforria

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