quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CONSUMINDO-ME








Desejaria não possuir,
Nem ser possuído.

Já não ambiciono mais o paraíso,
Mais importante, não temerei mais o inferno.

A medicina para meu sofrimento
Tinha-a dentro de mim desde el principio,
Mas não a tomava.

Meu sofrimento vinha de meu interior,
Mas não o observava
Até este momento.

Agora vejo que nunca encontrarei a luz
A menos que, como a vela, seja meu próprio combustível,
Consumindo-me a mim mesmo.


Poema de Bruce Lee 

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