terça-feira, 26 de novembro de 2013

NÃO VIM TRAZER A PAZ, MAS A ESPADA




“Em vez de carregarmos nossa própria cruz, sobrecarregamos Cristo com nossos conflitos irresolutos. Nós nos colocamos sob a sua cruz., mas não sob a nossa...A cruz de Cristo era só sua, e só ele a carregou. Colocar-se sob a cruz que já foi carregada por outro é certamente mais fácil que levar a própria cruz em meio à zombaria e ao desprezo do mundo. Dessa maneira, nos escondemos na tradição e somos elogiados como devotos. Isso é um farisaísmo bem organizado e extremamente anticristão. A meu ver, aquele que imita Cristo e tem o atrevimento de querer carregar a cruz de Cristo, quando na verdade não consegue carregar a sua, não aprendeu nem o abecedário da mensagem cristã...Podemos...descobrir, entre outras coisas, que cada aspecto da vida de Cristo é um protótipo da individuação e portanto não pode ser imitado: exatamente do mesmo modo, uma pessoa só pode viver a própria vida, com todas as consequências que isso acarreta” (Jung).
 (Dunne – Carl Jung, curador ferido de almas, p.179).


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