quinta-feira, 30 de maio de 2013

FILHOS DAS ESTRELAS




Não podemos falar de meio ambiente sem antes falar do maior ambiente: o universo. Esta é a nossa grande casa. Os cientistas atualmente datam a vida do universo em mais de 13 bilhões (13.000.000.000) de anos.
Quando da criação deste celeiro de galáxias, estrelas, planeta e outro corpos celestes, a nossa Terra não existia. E quando nosso planeta foi criado? Nossos cientistas dizem que a Terra se originou a 4,5 bilhões (4.500.000.000) de anos. No meio termo, nosso sistema solar não contava com nosso planeta. De fato, nem o Sol (nossa estrela) exista quando da concepção do universo.
Segundo a teoria atual, nosso planeta foi criado a partir de colisão e junção de diversos asteróides que orbitavam ao redor do Sol. Conforme ocorriam os impactos, os novos fragmentos celestes incrustavam no nascente planeta, dando lhe massa e moldando sua forma.
Assim sendo, tudo que existe hoje no planeta, na verdade vem do universo. A matéria-prima dos corpos e objetos presente em nossa Terra, veio do cosmo! É claro que a matéria (bem como a energia) se transforma, todavia, o conteúdo original é extraterrestre.
Seguindo tal linha de raciocínio, é forçoso admitir que somos filhos das estrelas. Isso nos dá uma identificação do mais alto grau de importância. Não somos apenas habitantes do planeta Terra, somos filhos do universo, cidadãos do cosmo!
Apesar disso, é fato incontestável que estamos presos ao planeta e não encontramos outros locais do sistema solar (e do universo) que sustente a nossa biologia. Uma aparente contradição... Como podemos ser filhos das estrelas se não existe outro lugar do universo que nos sustente da forma que somos? Fomos relegados? Fizemos algum mal para ser aprisionados?
Na verdade, estes pensamentos são errados, não vale a pena enveredar nesse pessimismo. A grande questão aqui, é que fomos formados de material cósmico e temos nossa casa como o grande universo. Mas, não podemos atingi-lo sem merecimento. É preciso trabalho e dedicação para atingir fronteiras cada vez maiores de nosso cosmo. Nosso planeta é uma pequena esfera que orbita dentro de um pequeno sistema estelar que orbita em torno da galáxia (via láctea), que orbita em torno de seu centro (que possivelmente seja um buraco negro) e por aí vai.
Para atingirmos novos patamares nos espaços interplanetários, precisamos nos aprimorar: evoluir. Tal evolução deve ser moral e tecnológica; apreendendo mais conhecimentos acerca das leis naturais, utilizando-as para o bem comum, não a determinados grupos ou castas. Enquanto não atingirmos a evolução necessária para isso, precisamos olhar para nossa casa atual: a Terra.
Nosso planeta é nosso atual e único refúgio, e como tal, não podemos nos dar ao luxo de perdê-lo. Cuidar de nossa nave-mãe é ação prioritária sem qualquer direito a protestos ou margem de dúvidas. Mas, muitos de nós se esquecem, ou sequer dão conta disso. O que provoca uma situação danosa a todos, indistintamente.
Nosso meio ambiente planetário é o que nos sustenta e a base de vida de nossas sociedades. Não somos seres a parte na criação, muito menos superiores a qualquer outro ser vivente nesse planeta. Somos integrantes do todo e, por isso, precisamos nos religar a natureza. Importante é nos lembramos que ao afetar, danificar e dizimar os recursos naturais e seres vivos, estamos inevitavelmente caminhando para nossa própria destruição.
Assim, ao nos destruirmos (destruindo o meio ambiente planetário) não teremos a oportunidade de evoluirmos para contemplarmos e viajarmos em nossa verdadeira casa: o cosmos.

Lázaro Costa

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