sexta-feira, 17 de maio de 2013

PSIQUISMO ANIMAL II




PSIQUISMO ANIMAL (II)
Fonte: Livro - Conheça a alma dos animais – Autor: Severino Barbosa

“Não temos dúvida de que, segundo a Filosofia Espírita, o princípio inteligente que hoje habita os humanos, já passou pelas formas mais rudimentares da animalidade". E que entre a alma de certos animais e a humana, não há tanta diferença.
Com referência aos sentimentos também os animais são mais ou menos como os homens.
Curioso é que certos animais até que se comportam mais humanamente de que certas pessoas, uma vez que alguns indivíduos se comportam muito abaixo do nível dos selvagens. Porque agem com dolo e requinte de perversidade.
Delanne nos diz que segundo o sábio naturalista BUFFON, as aves na criação dos seus filhotes, se comportam tal e qual aos pais de famílias leais e zelosos, em seus lares.
As aves, segundo ele, dão valor à castidade conjugal, cuida com zelo da prole, o macho é o chefe da família e o casal que se entende bem, se junta até o sacrifício da morte, quando se trata de defender a família.
É confirmado pelos naturalistas o amor maternal das fêmeas dos animais, merecendo destaque especial as macacas.
Nas comunidades dos macacos, os órfãos são sempre adotados e protegidos com carinho. Esse trabalho é assumido pelos machos e pelas fêmeas do grupo.
Eis ai, uma prova de amor!...
Conforme narrativa de Dellane, na revista Científica Francesa, o Sr. Ball publicou um interessante trabalho sobre o amor que os cães demonstram pelos seus donos, bem assim pelos seus companheiros de espécie.
São autênticos samaritanos.
O caso que ele próprio testemunhou se refere a um cão fila que se aventurou através de um lago congelado. De repente a camada de gelo quebrou e o animal se resvalou na água. Tentou sair, mas não conseguiu. Próximo, boiava um ramo e o cão já exausto, a ele se agarrou, com esperança de se salvar.
Ocorreu que um cão de raça “terra-nova”, que assistia ao drama distante do local, resolveu prestar socorro ao seu colega. Decidido, rápido adentrou-se pelo gelo, escorrega aqui, escorrega ali, e caminhou até próximo à fenda onde estava seu colega. Mas com muita precaução, só se aproximou o tanto suficiente para segurar com os dentes a ponta do ramo e puxar seu companheiro, salvando-lhe a vida, por um fio.
Como vemos o cão terra-nova, movido pelo sentimento de verdadeiro amor ao próximo, seu companheiro da mesma espécie, teve um procedimento superior aos humanos.
O animal foi, portanto inteligente, previdente, cauteloso, reflexivo, humano e, acima de tudo, decidiu arriscar a própria vida para salvar seu colega.
Mais uma vez fortalecemos a nossa convicção de que os animais não agem só por instinto.
“O sentimento de ajuda mútua no reino animal é palpável.”
Nota:
Mas uma vez constatamos o quanto os animais têm sentimentos e são solidários uns aos outros, nos ensinando o quanto é grandioso dar sem esperar nada em troca.
Abraços fraternos

Sylvia Dias/ELP/ESPAÇO ANIMAL


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