quarta-feira, 15 de maio de 2013

PSIQUISMO ANIMAL



    PSIQUISMO ANIMAL (I)



Fonte: Livro - Conheça a alma dos animais – Autor: Severino Barbosa
“O Célebre naturalista inglês, Charles Darwin, em sua obra Descendência do Homem, observando com profundidade as ações e as reações dos animais, conclui, conforme anota Delanne, que estes também possuem uma linguagem para se comunicar uns com outros. Além disso, eles também são dotados da faculdade rudimentar de previsão de acontecimentos trágicos.
Essa conclusão nos faz lembrar o Espírito Emmanuel: “Os animais têm sua linguagem, os seus afetos, a sua inteligência rudimentar, com atributos inumeráveis”.
Quanto à linguagem de que fala Darwin acima, os animais da mesma espécie se comunicam entre si com facilidade.
O naturalista cita o cão doméstico como exemplo. Ele observou que os cães de casa, diferentes dos seus ancestrais, selvagens, latem com impaciência, como numa caçada, rugem, quando estão coléricos; quando estão presos, emitem grunhidos e uivos de desespero; quando vão passear, latem com alegria e movimentam a cauda; e quando lhes abrem a porta, antes o latido é de súplica.
Como vemos, a linguagem é expressa pelas formas diversas de latir. E estas, por sua vez, expressam os desejos e os sentimentos dos cães.
Diz Delanne que a linguagem expressa, por sinais ou gestos, é muito desenvolvida nos animais que vivem agregados, como os cães selvagens, os cavalos em liberdade, os elefantes, as formigas, abelhas, castores, etc.
Não há de se duvidar de que esses animais se compreendem.
Temos conhecimento através dos relatos de historiadores, que muitos cães e gatos se permitiram morrer de fraqueza em virtude do falecimento dos seus donos.
E muitos, além de não abandonarem os leitos dos seus senhores antes da morte, também os acompanharam ao cemitério e lá permaneceram até a morte, por inanição e desgosto.
Segundo Kardec, “A morte voluntária de um animal prova que ele tem consciência de sua existência e de sua individualidade; compreende o que é a vida e a morte, pois escolhe livremente entre uma e outra. Não é pois, assim uma máquina, e não obedece, assim, exclusivamente a um instinto cego, como o supõem. O instinto impele a procura dos meios de conservação, e não de sua destruição”.
Kardec encerra dizendo que os casos dessa natureza constituem “uma analogia a mais a constatar entre o espírito dos homens e o dos animais”.
Conta-nos o escritor pernambucano Aureliano Álvares Neto, em seu livro Crônicas e Comentários, um caso interessante. Um famoso médico cirurgião encontra na rua um cachorro com a pata esmagada.
Tem piedade do animal e o leva para sua residência. Cuida do animal com carinho e, depois de curado, dá-lhe a liberdade.
Com esse gesto bondoso, o cão, em festa, lambe as mãos do seu benfeitor, numa demonstração de gratidão e parte com alegria.
Meses depois desse fato, o doutor escuta que algo arranha a porta da sua casa. Os latidos são insistentes, Ao abrir a porta, o médico viu que era o cão, seu antigo paciente. Acompanhou o animal até o jardim, e ali, para surpresa do médico, encontrou outro cão de rua, ferido, com a pata fraturada.
Como vemos, o cão, como fez o samaritano da parábola evangélica, num gesto de rara solidariedade, trouxe seu colega ferido para ser tratado pelo médico.
O cão agiu movido pelo instinto? Claro que não! O animal agiu com inteligência, raciocínio e sentimento de caridade.
Comportou-se mais humanamente do que certas pessoas egoístas.
O cão, de antemão, tinha certeza de que o médico, seu antigo benfeitor, também atenderia seu colega ferido.
São casos análogos a esses, que ocorrem fartamente, e presenciados pelos donos dos animais, que nos levam a fortalecer a convicção, de que os animais são nossos irmãos menos evoluídos, como bem confirma o Espírito de Emmanuel.”
As pessoas que possuem um animalzinho de estimação podem confirmar tudo que lemos acima, pois com a convivência com esses seres tão especiais, passamos a entender o que eles pensam, o querem e o que sentem por nós. Seus sentimentos são tão valiosos que podem até nos tirar de depressões, nos transmitindo alegria de viver, isso sem falar da amizade que nutrem por nós sem exigir nada em troca, basta que os tratemos com respeito dando o carinho e cuidados que eles precisam e merecem.
Sylvia Dias
Membro Equipe ELP

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